O secretário executivo de Comunicação do Estado, Célio Alves, concedeu entrevista ao radiofônico Giro de Notícias da Rádio Rural de Guarabira, nesta terça-feira (5), e avaliou os desdobramentos do rompimento político do ex-governador Roberto Paulino (PMDB) com o atual governador Ricardo Coutinho (PSB), ocorrido esta semana.
Célio disse entender a posição adotada por Roberto que se viu numa situação de escolha entre um projeto político defendido por ele no segundo turno das eleições e a decisão de seu filho, deputado estadual Raniery Paulino, também do PMDB, de fazer oposição a Ricardo na Assembleia Legislativa.
O secretário fez um resgate histórico e lembrou que foi Roberto Paulino quem apresentou Zenóbio Toscano a Guarabira, lembrou que há 40 anos os dois grupos políticos tem se revezado no comando do poder na cidade e defendeu o projeto socialista implantado na Paraíba pelo governador Ricardo Coutinho.
Em relação a possíveis nomes do grupo dos Girassóis de Guarabira que poderiam figurar numa possível candidatura a prefeito nas eleições do próximo ano, Célio disse que o grupo é composto por nomes reconhecidamente de serviços prestados à cidade, mas que somente através do diálogo, do entendimento é que os integrantes dos Girassóis iram definir. Célio defendeu que os entendimentos ocorram em 2016, ano de disputa eleitoral e deixou escapar que um outro nome que até não tenha militado na política, que tenha sentimento de mudança de filosofia política na cidade, pode de repente ser o candidato.
Questionado sobre argumento de Roberto de que pessoas que assessoravam Zenóbio Toscano estariam atuando para influenciar o governador, Célio rechaçou a possibilidade e argumentou que sua posição política é conhecida do povo de Guarabira e que teria dito ainda quando estava aliado de Toscano de que se houvesse o rompimento ele (Célio) se manteria com Ricardo, como de fato ocorreu.
Ouça declarações de Célio