O governador de Pernambuco e presidenciável socialista Eduardo Campos foi recebido por várias autoridades dentre as quais seu colega de partido e governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, na chegada a Campina Grande, onde concedeu uma entrevista coletiva, fará uma palestra e participará de um jantar com empresários. Bastante assediado pela imprensa e populares, ele respondeu a perguntas que versaram sobre eleições, nordeste e cenário brasileiro, seca, desertificação do semiárido brasileiro, sustentabilidade, seguranca pública e saúde.
Eduardo revelou já ter conversado com o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) e com o mineiro Aécio Neves esta semana. “Conversei com o senador Cássio e com Aécio Neves essa semana obre alguns assuntos que estavam sendo especulados”, disse o governador, sem adiantar o teor da conversa. Na mídia, contudo, cogitava-se um desconforto entre ambos por causa da corrida presidencial.
Quando questionado sobre seguranca pública, Eduardo Campos defendeu uma integração nacional. “Não temos um sistema nacional de seguranca pública. O sistema prisional do Brasil é grave. Em Pernambuco, éramos campeões brasileiros de violência. Ainda durante a campanha, assumimos o compromisso de tratar esse problema e ouvimos gente do mundo todo, ouvimos estatísticos e lançamos uma política de prevenção e desenvolvemos uma série de protocolos e a cada ano reduzimos os números de violência no nosso estado”, disse o governador.
Campos voltou a defender uma unidade entre os estados da federação.”É preciso ajustar o pacto federativo, que nos últimos anos foi desajustado”, argumentou.
Sobre a relação entre seu partido e o PT de Dilma Rousseff, Campos afirmou que a conduta socialista, de desembarcar do governo federal há poucas semanas foi coerente: “Fomos um aliado correto, um aliado da linha progressiva. Permanecemos no projeto do governo federal de forma correta, mas desde o ano passado o partido discutia uma maneira de concorrer. Fomos o partido que mais cresceu na última eleição. Não vamos fazer nenhum embate sistemático com o governo que ajudamos a construir. Da nossa parte nao há litígio, existe a vontade de combater o bom combate”, afirmou o socialista.
Fonte: Parlamentopb