Pouca gente conhece o valor histórico da Literatura de Cordel produzida em Guarabira, no Agreste da Paraíba. Na cidade nasceram nomes como José Camelo de Melo Rezende e Manoel Camilos dos Santos, autores de clássicos da poesia popular, e abrigou tipografias que produziram folhetos apreciados no mundo todo.
Contudo, a partir da Lei, de autoria do vereador Leonardo Macena (PPS) e sancionada nesta segunda-feira (5) pelo prefeito em exercício, Marcus Diogo (PSDB), a história dessa arte passa a integrar o conteúdo opcional às escolas da rede pública do município.
Segundo Macena, a Lei não obriga as escolas a trabalhar o tema, mas oferece o conteúdo para ser trabalhado em atividades desenvolvidas por professores. “O conteúdo foi sugerido em caráter opcional, ou seja, o objetivo da Lei é fomentar trabalhos com a história do Cordel de Guarabira nas escolas”, conta.
O vereador ainda lembrou que no município existe o Memorial do Cordel que, segundo ele, é um importante equipamento de pesquisa e pode ser utilizado pelas escolas. “O Memorial do Cordel que leva o nome do autor do Romance do Pavão Misterioso, José Camelo, é um equipamento, que foi criado na gestão de Zenóbio e pode ser usado pelas escolas para pesquisas sobre o tema”, acrescentou.
Atuação na Cultura
Cultura é uma das áreas tidas como prioridade por Leonardo Macena, em três meses de atuação como parlamentar, o vereador é autor do Projeto de Lei que cria o dia da Literatura de Cordel em Guarabira, aprovado por unanimidade na Câmara e aguarda sanção do executivo.
O parlamentar ainda criou a Lei que inclui a Paixão de Cristo encenada no Bairro do Cordeiro no calendário oficial de eventos da cidade e é autor do Decreto que concedeu o título de cidadão guarabirense ao poeta popular Ismael Freire, que será entregue no próximo dia 13.
E na última quinta-feira (1º) apresentou um requerimento solicitando a construção de um monumento do Pavão Misterioso no centro da cidade.
Assessoria
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco