Foi lançada nessa terça-feira (15), a programação da campanha “Faça Bonito” no combate ao abuso e à Exploração sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado no dia 18 de maio em todo o Brasil. O evento realizado pela Prefeitura de Araruna, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Conselho Tutelar, ocorreu na Escola Municipal João Alves Torres.
Participaram da abertura oficial da campanha o Prefeito Municipal, Vital Costa (PP), o juiz da Comarca de Araruna, Dr. Rúsio Lima Melo, o vereador Antonio Bidú, a secretária municipal de Assistência Social, Isabella Belmiro, o gerente de programas sociais, André Medeiros, Josenildo Dias do Conselho Tutelar, Francisca Leda, coordenadora da Pastoral da Criança, a gerente de políticas públicas para a juventude, Julieta Estevão, o diretor da Escola João Alves Torres, Edvaldo dos Santos, a psicóloga do CREAS, Suellen Alencar, Aurelha Lima, Coordenadora do CREAS, professores, estudantes e a comunidade ararunense.
A Campanha faz parte da programação alusiva ao dia 18 de Maio, Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e busca chamar atenção da sociedade o problema da violência sexual e do trabalho infantil.
Para o prefeito de Araruna, Vital Costa, o Município tem papel fundamental na execução das políticas de proteção e na garantia de direitos a crianças e adolescentes e a Campanha tem essa finalidade. “O objetivo da campanha “Faça Bonito” é mobilizar a população para o combate à violência que acontece em todas as classes sociais, independente do sexo e raça”, disse o prefeito.
Por que 18 de maio?
O motivo da data é em memória ao crime bárbaro ocorrido com a menina Araceli Cabrera Sanches que, com apenas 8 anos de idade. Ela foi sequestrada em 18 de maio de 1973, drogada, espancada, estuprada e morta por dois homens que promoviam festas em seus apartamentos, onde drogavam e violentavam meninas.
Apesar da repercussão e do trágico aparecimento do corpo de Araceli, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade fortaleceu a impunidade dos criminosos. Além disso, a família da menina também silenciou diante do crime e sua mãe foi acusada de fornecer drogas para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos de Araceli.
Da Assessoria