A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, concedeu entrevista à Rádio Rural na manhã desta segunda-feira (10) e falou sobre a polêmica invasão de terreno pertencente ao Governo do Estado em Guarabira.
Emília Correia disse que no local que foi invadido será construído um conjunto habitacional, que, inclusive, já foi concluído o processo de licitação e aprovado pelo Ministério das Cidades, restando tão somente a conclusão da parte burocrática entre a construtora e a agência bancária. No terreno vão ser implantadas 158 habitações.
Segundo a responsável pela Cehap, a invasão registrada em Guarabira parece ser coordenada propositalmente. “É uma preocupação que temos aqui em Guarabira porque há a impressão que tem sempre alguém orquestrando as invasões. Fica a população sendo manipulada e essas pessoas não tem condições de construir suas residências. Não vamos permitir que interrompam os projetos de construção” – disse.
Sobre o direito à habitação, de acordo com a entrevistada, será respeitado o critério de quem precisa do benefício e não quem simplesmente invade. Haverá, ainda, um trabalho de levantamento para ver as reias necessidades junto às Assistentes Sociais da Cehap.
A presidente da Cehap denunciou que por algumas vezes a Prefeitura não concordou, antes, para realizar a construção de habitações pelo Minha Casa Minha Vida, no sentido da aquisição de terrenos pertencentes a empresários locais. Alegando que o Governo do Estado até iniciou a aquisição de terrenos junto a pessoas físicas, mas por ter sido negada a parte de competência da Prefeitura, a ação não foi concluída.
Antes de finalizar, Emília Correa garantiu a construção de um conjunto “Cidade Madura”, em Guarabira.
Fonte: Nordeste1