A batalha na Baixada da Arena na semi-final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (4) contou com a ativa contribuição do jogador guarabirense Márcio Azevedo, lateral esquerdo do Furacão, que triunfou numa disputa épica contra o poderoso Grêmio de Renato Portaluppi.
Precisando de 2 gols para levar a disputa para os pênaltis, o Athletico fez exatamente o que deviria e eliminou o Grêmio com direito a defesa de pênalti do arqueiro Santos, na última cobrança (5×4).
O lateral, embora não tenha feito gol ou dado assistência direta, mas as jogas dos gols da partida fora criadas pelo lado esquerdo. No primeiro gol, Márcio fez lançamento perfeito para o ligeiro Roni, que deixou Bruno Guimarães na boa para bater, acertando o travessão, sobrando para Nikão abrir o placar.
Em seu perfil nas redes sociais, Márcio Azevedo publicou fotos da comemoração em campo e fez desabafo e otimismo. “Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na vida. Acredite. Lute. Conquiste. E acima de tudo, seja feliz!”, escreveu o boleiro.
O técnico Tiago Nunes destacava a necessidade de uma atuação que beirasse a perfeição para que o Athletico eliminasse o Grêmio e chegasse à final da Copa do Brasil. Dito e feito. O Furacão controlou o jogo, forçou o Tricolor gaúcho ao erro e construiu uma virada histórica.
O Grêmio, acostumado a mata-matas, nunca tinha sido eliminado após abrir uma vantagem de pelo menos dois gols. Isso até a noite de quarta-feira. Com 11 desfalques e opções limitadas para armar o time, Tiago Nunes trocou o atacante Marcelo Cirino pelo volante Léo Cittadini.
A substituição poderia indicar uma postura mais cautelosa, mas o Furacão – pelo contrário – dominou o jogo. Com velocidade e pressão, o time de Tiago Nunes forçou o Grêmio ao erro, rondou a área adversária (69% a 31% em posse de bola) e construiu o 2 a 0.
O número de passes certos e errados ajuda a explicar o jogo. O Athletico deu mais passes (352) e acertou mais (95%). Já o Grêmio trocou menos passes (139) e errou mais (87%). Tiago Nunes destacou a pressão exercida pelo Athletico e o sucesso durante os 90 minutos.
– O Grêmio não abandonou o estilo dele. A gente que impôs um ritmo de velocidade e pressão na bola, que obrigou o Grêmio a forçar o passe. As vezes que o Grêmio conseguiu sair da pressão foram com um toque na bola, no máximo dois, aí acelerou, conseguiu sair da pressão e chegou no nosso campo de defesa. E foram raras as vezes.
Com a passagem para final contra o Internacional, o Athletico faturou R$ 22 milhões. Se vencer a competição, vai embolsar a bagatela de mais de R$ 50 milhões.
Redação com Globoesporte.com