São infinitos os riscos que a sociedade guarabirense corre ao caminhar para a polarização e a radicalização das posições, sejam elas políticas, partidárias, ideológicas, religiosas, comportamentais ou até de classes sociais. É uma loucura!
Essa péssima história de dizer os que estão ao lado de amigos e os que estão do outro, de inimigos, fala sério, não leva a lugar nenhum. Isto é, um estímulo a violência e na maioria das vezes por motivos irrelevantes. Algumas pessoas procuram e fazem questão de criar este ambiente bélico como forma de ganhar notoriedade e as redes sociais estão sendo, escancaradamente, usadas na propagação de provocações. Nada, nada disso faz sentido. Daqui a pouco tudo passa! E aí como será o retorno do nosso dia a dia na convivência nas ruas, nas escolas, no trabalho, nas festas?
Não podemos negar que o momento político é apaixonante e é justamente aí que o radicalismo ganha uma força desnecessária.
Nós seres humanos temos uma capacidade invejável de agirmos de modo coletivo, em buscas de novos ideais, não meramente pelo instinto de sobreviver. Somos uma sociedade humana e precisamos agir como tal.
Ações radicais geram reações radicais. Isso ninguém quer! Temos que demonstrar que somos capazes de conviver com o diferente e principalmente com suas idéias diferentes. O mundo de hoje, cada vez mais aberto e com acesso a todo tipo de informação, a diferença fica menor e mais valorizada.
Ninguém tem o mesmo pensamento e, por isso, não pode ser supremo.
A democracia é bela e difícil. Por isso, desrespeitá-la é um sério e perigoso risco.
Falta pouco e esse pouco que falta deve ter o ingrediente paz!