Presidente eleito da Câmara de Vereadores de Guarabira para o biênio 2019/2020, Marcelo Bandeira (PSB) foi o do programa Em Cima da Hora, da Rádio Cultura de Guarabira, no começo da noite desta quinta-feira (19). Ele foi sabatinado pelo radialista Martins Júnior e respondeu a perguntas de ouvintes que participaram através do telefone e interagiram pelas redes sociais.
Entre os questionamentos feitos, foi pautada a questão da saúde do município e as muitas reclamações dos moradores que. De acordo com o socialista, vários bairros e localidades rurais estão sem médico.
“O interessante é que quando cobramos para que a Prefeitura garanta o médico no PSF, o secretário Dr Wellington vai logo responder e depois admite a fata do médico e pede que alguém indique um profissional da medicina. O dever de assegurar o médico e a equipe completa é da gestão municipal e não da população. Hoje, estamos com pelo menos quatro postos sem médico”, denunciou Bandeira.
Por não encontrar médicos nos postos de saúde, moradores acabam superlotando a Unidade de Pronto Atendimento. Marcelo lembrou que foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta no Ministério Público Estadual com as autoridades em saúde, definindo as competências de atendimento, dependendo da complexidade de cada caso.
“Inclusive, Martins, a gente lembra que foi assinado um TAC no Ministério Público com representante do Hospital Regional, da Secretaria de Saúde e UPA, determinando onde cada caso seria feito o atendimento, e mesmo assim, a Prefeitura não está cumprindo sua parte. O MP fez um relatório naquela oportunidade e observou que 80% dos atendimentos feitos na UPA eram para ser feitos nos postos de saúde”, disse o vereador.
Marcelo ainda tratou sobre um projeto de lei de iniciativa deu gabinete, aprovado por unanimidade na sessão de hoje, que determina prazo de 48 horas para que a empresa terceirizada faça a reposição de pavimento, em serviços de retirada de vazamentos na tubulação de abastecimento de água da Cagepa.
“Eu quero agradecer aos meus colegas vereadores que aprovaram nosso projeto. Entendemos que não se pode permitir que a Cagepa retire um vazamento num tubo e isso passe uma semana ou até mais que isso. Com a lei aprovada, a empresa terceirizada tem um prazo de quarenta e oito horas para repor o pavimento, sob pena de multa e outras sanções. Nós conversamos com o gerente regional da Cagepa, Dr. Edson, ele até disse que estava insatisfeito com essa empresa e até estaria fazendo licitação para contratar outra empresa para fazer esse serviço, que tem sido objeto de muitas reclamações da população”, argumentou o parlamentar.
Durante a entrevista, Marcelo lamentou a postura de falta de diálogo do prefeito de Guarabira, Zenóbio Toscano (PSDB), em relação a implantação do aterro sanitário, que está programado para ser instalado na zona rural, sem que as comunidades fossem ouvidas. O vereador disse que moradores estão fazendo um abaixo assinado, demonstrando a insatisfação e cobrando que a gestão detalhe como irá funcionar o aterro e se, de alguma forma, vai prejudicar que reside no entorno do local do aterro.