“O que está por trás das revoltas de deputados dos partidos ditos aliados do governo, principalmente do PMDB que tem o vice-presidente da República?”. Este foi um dos questionamentos feitos pelo deputado Luiz Couto (PT-PB), da tribuna da Câmara Federal, sobre a “crise” entre peemedebistas e governistas.
Couto advertiu que alegar que são desrespeitados pelo governo sem citar concretamente o objeto de tal desrespeito “não é transparente, não é convincente, não é uma boa política”.
Ele sugeriu que os rebelados sejam claros e indagou: “acusam a presidenta Dilma de que descuido e de que erros na execução de programas e projetos federais? Que política é essa que move os rebelados e os revoltados?”.
“A política, na voz de todos os mandatários, de todos os que disputam o voto do eleitorado, é o meio de exercitar a cidadania e de promover desenvolvimento com justiça social. É isso que está em jogo na rebelião dos deputados?”, completou.
Utilizando o termo “pelo bem da boa política”, Luiz Couto insistiu: “os líderes do PMDB e os seus liderados estão em levante e em confronto com o governo federal por conta de que política pública? Podemos saber? Não seria razoável ao PMDB botar as propostas na mesa para que a população avalie os méritos da rebelião?”.
O parlamentar destacou que em nenhum momento do levante ouviu de qualquer líder do PMDB objeção às ações do governo. “Em nenhum instante estão a reclamar de qualquer ponto do programa governamental que serviu de base para a campanha que elegeu a presidenta Dilma Rousseff. Não é o povo nem o interesse público que está em jogo na atitude dos rebelados”.
Assessoria