Os vereadores que tem uma postura oposicionista ao prefeito de Guarabira na Câmara de Vereadores estão indo com muita sede ao pote. A trégua anunciada pelo líder da bancada, vereador Armando Malaguty, foi quebrada sem censura. Os discursos raivosos proferidos da tribuna são extemporâneos.
As eventuais deficiências apontadas com dedo em riste pelos oposicionistas da hora são as mesmas, herdadas por Zenóbio da gestão anterior. Josa/Fátima Paulino deixaram a casa tão desarrumada que o rolo de papel higiênico foi encontrado na sala, no lugar do porta-retratos. A faxina que ZT e sua equipe estão fazendo é coisa pra cinema. Era muito grude, muito lixo, muito mato, muita, muita conta pra pagar.
Quem hoje reclama que o remédio pra dor de barriga está faltando no PSF é o mesmo personagem que viu uma caçamba de medicamentos sendo enterrados próximos ao lixão. Não é amnésia, mas discurso casuístico. Não precisa olhar pra trás, apenas olhando de lado perceberá que não se conserta uma administração em banca rota com palavras, mas firmes ações e tempo.
Ninguém em suas faculdades normais pode querer crer que numa prefeitura que só devia a duas pessoas, a Deus e ao mundo, o controle absoluto venha num simples estalar de dedos. Muita calma nessa hora. O rombo estratosférico deixado nas contas do IAPM, a conta quase impagável à Cagepa, a farra de cargos fictícios, os ginásios esportivos, creches, escolas e outros equipamentos públicos em petição de miséria, tudo isso precisa de tempo para se arrumar.
A Oposição, é bem verdade, deveria fazer um exercício de silogismo e admitir que a cidade não vai ficar como atualmente se encontra. O prefeito ZT tem fôlego de gato para fazer uma gestão próspera e coragem suficiente para transformar estruturas carcomidas. Dê tempo ao homem.