A chuva de janeiro caída em Guarabira no primeiro dia útil do ano deixou ruas do centro da cidade e mercado público inundados. Os dois sentidos da principal avenida da cidade tiveram de ser interditados e os lojistas contabilizaram prejuízos com as vendas quase que zeradas.
Pedestres que necessitavam fazer a travessia da artéria se aventuravam com calça arregaçada até o meio da colcha, sapatos nas mãos e teve até que recorresse a botes como forma alcançar a margem da enorme lagoa que se transformou a Avenida Dom Pedro II.
O fim dos alagamentos no centro de Guarabira com a construção da drenagem, tida como uma espécie de tábua de salvação, ainda é coisa para o futuro, mesmo a obra já estando em execução.
Hoje, com as galerias fluviais desativadas por causa das obras, a água não teve para onde escoar e os transtornos foram elevados ao cubo. A água arrastou barro e areia ao longo das escavações da obra e crateras foram formadas.
Se com a conclusão da drenagem vai definitivamente acabar com as inundações em Guarabira só o tempo dirá. Infelizmente não será esse ano que vamos testemunhar a drenagem recebendo água da chuva em grandes quantidades porque o cronograma prevê um ano e meio de trabalho. Esse foi o primeiro alagamento do ano, de outros que, se Deus quiser, virão ao longo de 2015.
O mês de janeiro apresentou seu cartão de visita, mas faz muito tempo que a cidade não está preparada para receber as bênçãos vindas do céu.