A rebeldia de parte da bancada governista em Guarabira carece de razão de ser. A choradeira de alguns parlamentares por mais atenção da parte do prefeito Zenóbio Toscano, fermentada pela Rádio Cultura, parece coisa de filho deserdado. Quando na verdade não é bem assim.
A chamada harmonia entre os poderes, no caso de Câmara e Prefeitura, todos estão carecas de saber que é balela. O Legislativo sempre andou e continuará andando à sombra do Executivo. Basta observar as pilhas de envelopes amarelos encaminhadas ao prefeito pelos vereadores pleiteando empregos para parentes e cabos eleitorais, seja para contratos ou para ocupar cargos comissionados na “muda”.
Não tem razão os vereadores porque “atire a primeira pedra” quem dos que estão na Câmara não tem ninguém com contracheque, seja contratado temporariamente ou em cargo de confiança. Zenóbio está prestigiando sim os governistas, como não poderia ser diferente. Afinal, se governa com aliados. Os das antigas e os novos aliados.
O discurso de que Zenóbio Toscano é centralizador não convence. Não é de hoje que os vereadores sabem que é peculiar de ZT o controle total das ações administrativas. Foi assim há 30 anos, quando de sua primeira gestão como prefeito de Guarabira, e está sendo assim agora. O prefeito costuma dizer que aquilo que for exitoso em sua gestão a responsabilidade é dele e o que acontecer de errado também será de sua responsabilidade. Zenóbio é quem responde pelos seus atos.
Aqueles que estão chorando de barriga cheia façam um exercício de consciência e observem que não é possível abocanhar o bolo todo de uma só vez. A fome por mai$ atenção pode acabar custando muito caro.
PS.
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