Segundo os últimos dados coletados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) dez açudes paraibanos são considerados em estado crítico, ou seja, com abastecimento inferior a 5% de sua capacidade total. Os índices cresceram cerca de 200% se comparados aos dados coletados pela entidade em julho deste ano.
Em julho, apenas três açudes apareciam como em estado de risco, eram eles: “São José IV” (localizado em São José do Sabugi), “São Francisco II” e “Sabonete” (em Teixeira) e Ouro Velho (em Ouro Velho). A situação de todos eles continua preocupante. Agregam-se ao grupo de reservatórios de água mais ameaçados os seguintes açudes:
– Bastiana, localizado na cidade de Teixeira
– Bichinho, localizado em Barra de São Miguel
– Cachoeira das Vacas, localizado em Cachoeira dos Índios
– Chupadouro I, localizado em São João do Rio do Peixe
– Prata II, localizado em Prata
– Serrote, localizado em Monteiro
Já os açudes que entraram em estado de observação, por possuírem volume inferior a 20% de sua capacidade, saltaram de 11 para 21 reservatórios. São eles:
– Albino, localizado em Imaculada
– Campos, localizado em Caraúbas
– Caraibeiras, localizado em Picuí
– Carneiro, localizado em Jericó
– Emas, localizado em Emas
– Engenheiro Ávidas, localizado em Cajazeiras
– Farinha, localizado em Patos
– Gamela, localizado em Triunfo
– Gurjão, localizado em Gurjão
– Jandaia, localizado em Bananeiras
– Jenipapeiro, localizado em São José da Lagoa Tapada
– Novo II, localizado em Tavares
– Paraíso, localizado em São Francisco
– Riacho das Moças, localizado em Teixeira
– Saco, localizado em Nova Olinda
– Santa Luzia, localizado em Santa Luzia
– Santa Rosa, localizado em Brejo do Cruz
– Serra Branca I, localizado em Serra Branca
– São José III, localizado em São José dos Cordeiros
– São Mamede, localizado em São Mamede
– Várzea, localizado em Várzea
Um fato curioso é que no primeiro semestre do ano, ‘Bichinho’, ‘Bastiana’, ‘Chupadouro I’, ‘Prata II’ e Serrote – hoje em estado de risco – pertenciam ao grupo em observação. Nenhum açude está sangrando atualmente, enquanto em julho 8 reservatórios haviam superado seu volume máximo.
A Aesa monitora o fluxo hídrico de 121 açudes no Estado da Paraíba. Destes, 91 estão armazenando mais de 20% de sua capacidade total.