O radialista Zé Roberto, da constelação FM de Guarabira, foi personagem de um conhecido golpe praticado por presidiários, que tentaram subtrair quantia em dinheiro do profissional de imprensa com argumento de que ele havia sido sorteado com uma vultosa quantia de uma operadora de telefonia.
Zé recebeu uma ligação telefônica em seu celular e o interlocutor se identificou como funcionário da TIM e assegurava que o radialista foi contemplado com R$ 10 mil, mas que era necessário depositar uma quantia em dinheiro. Do outro lado da linha, o homem orientou que o radialista fosse até o caixa eletrônico da agência bancária que é cliente, sem que ninguém tomasse conhecimento e lá ele passaria os dados de sua conta.
Zé Roberto se fez de inocente, disse que estava nervoso em ser ganhar tanto dinheiro e fez de conta que estava atendendo as orientações. O homem disse que estava passando a ligação para o gerente da TIM e que ele fazia os encaminhamentos necessários para depositar os R$ 10 mil na conta do radialista.
A conversa fluiu e mais adiante, o interlocutor percebeu que estava sendo enganado e que teria certeza que Zé não estava no banco e desligou o telefone.
Toda conversa foi gravada e colocada no ar, na emissora que atua a suposta vítima do golpe. Zé disse ter feito isso para orientar as pessoas a não caírem no golpe e que não atendam ligações de números estranhos e que procurem a polícia para informar da tentativa de marginais, que geralmente fazem essas ligações de dentro de penitenciárias.
É comum também o golpe do falso sequestro. bandidos ligam dizendo estarem com um familiar querido seu, na maioria das vezes dizem que é o filho, e exigem depósito em dinheiro para o resgate.